Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid foi o terceiro e último rei que governou a taifa de Sevilha no século XI. Foi também um dos poetas mais importantes do Al-Andalus.
Na sua corte reuniram-se alguns dos maiores estudiosos e homens das artes daquela época, como o astronómo Al-Zarqali (Arzaquel), o geográfo Al-Bakri ou os poetas Ibn Hamdis, Ibn al-Labbana e Ibn Zaydun.
Em 1085 o rei Afonso VI de Leão e Castela conquista a cidade de Toledo, o que representou um duro golpe para o Islão, na Península Ibérica. Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid pediu, relutantemente, a Yusuf ibn Tashfin, emir dos Almorávidas do norte de África, ajuda na luta contra os cristãos. O emir aceitou e enviou as suas tropas, que derrotaram os cristãos em 1086 na Batalha de Zalaca. Contudo, quatro anos depois os cristãos voltaram a ser uma ameaça e Muhammad ibn 'Abbad al-Mu'tamid renovou o apelo; desta feita, ibn Tashfin não se limitaria a repelir os cristãos, mas também a conquistar os reinos de taifas que existiam na península. Al-Mu'tamid foi feito prisioneiro e desterrado para Aghmat, perto de Marráquexe, onde passaria o resto da sua vida dedicando-se à actividade poética.
Foi enterrado no cemitério local de Aghmat e a sua campa tornar-se-ia o local de peregrinação de poetas, bem como das massas populares que o viam como um marabuto.
Na sua corte reuniram-se alguns dos maiores estudiosos e homens das artes daquela época, como o astronómo Al-Zarqali (Arzaquel), o geográfo Al-Bakri ou os poetas Ibn Hamdis, Ibn al-Labbana e Ibn Zaydun.
Nasceu em Beja (al-Bajah az-Zayt) no ano de 1040 e faleceu em Aghmatem em 1095, perto de Marraquexe. O seu Mausoléu ainda hoje é local de peregrinação de poetas.
Foi enterrado no cemitério local de Aghmat e a sua campa tornar-se-ia o local de peregrinação de poetas, bem como das massas populares que o viam como um marabuto.
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