A vida política portuguesa
sobrevive discutindo pequenas profecias. São pequenas, pelo período de tempo
que procuram explicar (o próximo ano) e pela substância (a vitória nas eleições
legislativas e os candidatos presidenciais).
O
quadro abrangente destas profecias inclui a história de Portugal entre o
momento atual e as eleições legislativas de 2015 ou as eleições presidenciais
do início de 2016. Neste caso não existe um plano divino que inspire as
profecias como é o caso, por exemplo, do sonho da estátua de Nabucodonosor. Na
verdade também não existe nenhum Nabucodonosor para sonhar com uma estátua. Ou
se existe, não recorda o sonho. Ou se recorda o sonho não tem curiosidade em
interpretá-lo.
Sem comentários:
Enviar um comentário