A 10.ª avaliação da troica ao programa de ajustamento económico e financeiro (paef) foi concluída com aparente sucesso. O governo português fez uma conferência de imprensa e Paulo Portas criou mais uma ilusão política: Portugal recuperará a independência dentro de 6 meses. Os representantes das três instituições deixarão de vir pedir contas do nosso comportamento financeiro trimestralmente. Passará o governo a ir prestar contas a Bruxelas. Deixaremos a situação de resgatados e continuaremos na situação de sentados a contemplar o destino.
Mario Draghi ajudou o governo e a oposição: Portugal irá necessitar de um qualquer programa de ajuda financeira após o fim do paef. Falou quem sabe e, sobretudo, quem pode. Falou quem pode criar ou, pelo menos, ser determinante na criação de uma alternativa para o futuro do nosso país.
O tribunal constitucional apreciará várias normas do orçamento de estado para 2014 até ao final destas semana. Nunca como agora, juízes portugueses foram objecto da atenção de tantas organizações e personalidades internacionais (comissão europeia, banco central europeu, presidente da comissão, comissário da economia e finanças, chanceler alemã, directora-geral do fmi), para além dos políticos nacionais. Entre estes, avultam as figuras incontornáveis do primeiro-ministro e dos líderes parlamentares. No fundo, os peritos em jurisprudência constitucional. Portugal é um país com sorte: temos muitas personalidade políticas internacionais interessadas na nossa felicidade, a fazer figas pelo nosso futuro, perante a ameaça dos juízes do constitucional.
O tribunal constitucional é, já todas estas organizações e personalidades internacionais perceberam, um reliquat do socialismo. Mas avisarem-nos do logro em que podemos cair, é mais uma razão para lhes ficarmos agradecidos. Se ainda, depois de tudo isto, acrescentarmos que não nos cobram qualquer euro por este conselho isto é, avisarem-nos e não apresentarem qualquer factura ou factura/recibo, é um motivo adicional para nos sentirmos felizes, honrados e reconhecidos.
Mario Draghi ajudou o governo e a oposição: Portugal irá necessitar de um qualquer programa de ajuda financeira após o fim do paef. Falou quem sabe e, sobretudo, quem pode. Falou quem pode criar ou, pelo menos, ser determinante na criação de uma alternativa para o futuro do nosso país.
O tribunal constitucional apreciará várias normas do orçamento de estado para 2014 até ao final destas semana. Nunca como agora, juízes portugueses foram objecto da atenção de tantas organizações e personalidades internacionais (comissão europeia, banco central europeu, presidente da comissão, comissário da economia e finanças, chanceler alemã, directora-geral do fmi), para além dos políticos nacionais. Entre estes, avultam as figuras incontornáveis do primeiro-ministro e dos líderes parlamentares. No fundo, os peritos em jurisprudência constitucional. Portugal é um país com sorte: temos muitas personalidade políticas internacionais interessadas na nossa felicidade, a fazer figas pelo nosso futuro, perante a ameaça dos juízes do constitucional.
O tribunal constitucional é, já todas estas organizações e personalidades internacionais perceberam, um reliquat do socialismo. Mas avisarem-nos do logro em que podemos cair, é mais uma razão para lhes ficarmos agradecidos. Se ainda, depois de tudo isto, acrescentarmos que não nos cobram qualquer euro por este conselho isto é, avisarem-nos e não apresentarem qualquer factura ou factura/recibo, é um motivo adicional para nos sentirmos felizes, honrados e reconhecidos.
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