A 25 de novembro de 1975 o general ramalho eanes conduziu as manobras tácticas militares que terminaram com a vitória da ala moderada do movimento das forças armadas (mfa) e, consequentemente, com a adesão definitiva de Portugal ao modelo de governo das democracias ocidentais. Na ala moderada do mfa pontificavam nomes como ernesto melo antunes, sousa e castro, vitor alves, canto e castro, franco charais, costa neves, pezarat correia, vitor crespo e vasco lourenço. São os nove do documento conhecido como o "Documento dos Nove", tornado público a 7 de agosto de 1975.
O general ramalho eanes foi o primeiro presidente da república eleito após a revolução de 25 de abril, tendo contado com o apoio explícito do ps, do ppd e do cds.
Durante o seu 1.º mandato (1976-1980), após os governos liderados por mário soares, em minoria ou em coligação com o cds, ramalho eanes enveredou pelos chamados governos de iniciativa presidencial. Por fim, a aliança democrática obteve a maioria absoluta e francisco sá carneiro construiu a famosa (até hoje) estratégia de "uma maioria, um governo, um presidente". Ramalho eanes foi o prinicipal obstáculo ao domínio da direita e de francisco sá carneiro na vida política portuguesa. A esquerda, ps e pcp, colocaram-se ao lado de eanes e este avançou para o 2.º mandato. Contra estavam os partidos da direita, mais unidos do que nunca, sob a orientação de líderes como nunca tinham tido ou viriam a ter até hoje: francisco sá carneiro e adelino amaro da costa. Escolhem como candidato o general soares carneiro.
Algumas notas: ramalho eanes, "o presidente" era duramente atacado, mesmo na sua honra pessoal, por algumas personagens que agora parecem querer contrapô-lo a soares: pedro santana lopes ou marcelo rebelo de sousa.
Mário soares, como primeiro-ministro, cedo se tinha incompatibilizado com ramalho eanes e, aproveitando uma oportunidade, retirou o apoio à recandidatura deste e tentou arrastar o ps atrás de si. Ocorreu uma fractura dentro do ps com a criação de uma ala soarista e de uma ala denominada do "secretariado" que manteve o apoio do ps à reeleição de ramalho eanes. Entre os membros do "secretariado" estavam elementos como jorge sampaio, antónio guterres, joão cravinho, antónio reis e francisco salgado zenha.
A 2 de dezembro ocorreu o desastre de camarate e a 7 de dezembro de 1980 ramalho eanes foi reeleito presidente da república, à primeira volta. O ps, o pcp e ramalho eanes tinham derrotado a ad, a ambição estratégica de francisco sá carneiro e mário soares. A ad desagregar-se-ia cerca de 3 anos depois deixando o país endividado e um governo de aliança entre o ps e o psd, tendo como primeiro-ministro mário soares chamaria o fmi para colocar em ordem as finanças públicas. Ramalho eanes seria presidente até 1986. Pouco tempo depois, assumiu a presidência do partido renovador democrático que manteve até 1987. Estavamos no dealbar da era de cavaco silva e, entre este e ramalho eanes houve sempre uma proximidade pessoal acentuada. Ao contrário, mário soares e ramalho eanes nunca confiaram um no outro e ambos parecem ter razões de queixa, pessoais e políticas.
O general ramalho eanes foi o primeiro presidente da república eleito após a revolução de 25 de abril, tendo contado com o apoio explícito do ps, do ppd e do cds.
Durante o seu 1.º mandato (1976-1980), após os governos liderados por mário soares, em minoria ou em coligação com o cds, ramalho eanes enveredou pelos chamados governos de iniciativa presidencial. Por fim, a aliança democrática obteve a maioria absoluta e francisco sá carneiro construiu a famosa (até hoje) estratégia de "uma maioria, um governo, um presidente". Ramalho eanes foi o prinicipal obstáculo ao domínio da direita e de francisco sá carneiro na vida política portuguesa. A esquerda, ps e pcp, colocaram-se ao lado de eanes e este avançou para o 2.º mandato. Contra estavam os partidos da direita, mais unidos do que nunca, sob a orientação de líderes como nunca tinham tido ou viriam a ter até hoje: francisco sá carneiro e adelino amaro da costa. Escolhem como candidato o general soares carneiro.
Algumas notas: ramalho eanes, "o presidente" era duramente atacado, mesmo na sua honra pessoal, por algumas personagens que agora parecem querer contrapô-lo a soares: pedro santana lopes ou marcelo rebelo de sousa.
Mário soares, como primeiro-ministro, cedo se tinha incompatibilizado com ramalho eanes e, aproveitando uma oportunidade, retirou o apoio à recandidatura deste e tentou arrastar o ps atrás de si. Ocorreu uma fractura dentro do ps com a criação de uma ala soarista e de uma ala denominada do "secretariado" que manteve o apoio do ps à reeleição de ramalho eanes. Entre os membros do "secretariado" estavam elementos como jorge sampaio, antónio guterres, joão cravinho, antónio reis e francisco salgado zenha.
A 2 de dezembro ocorreu o desastre de camarate e a 7 de dezembro de 1980 ramalho eanes foi reeleito presidente da república, à primeira volta. O ps, o pcp e ramalho eanes tinham derrotado a ad, a ambição estratégica de francisco sá carneiro e mário soares. A ad desagregar-se-ia cerca de 3 anos depois deixando o país endividado e um governo de aliança entre o ps e o psd, tendo como primeiro-ministro mário soares chamaria o fmi para colocar em ordem as finanças públicas. Ramalho eanes seria presidente até 1986. Pouco tempo depois, assumiu a presidência do partido renovador democrático que manteve até 1987. Estavamos no dealbar da era de cavaco silva e, entre este e ramalho eanes houve sempre uma proximidade pessoal acentuada. Ao contrário, mário soares e ramalho eanes nunca confiaram um no outro e ambos parecem ter razões de queixa, pessoais e políticas.
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