Os portugueses têm uma grande oportunidade para olhar de frente os dados do problema. O problema é, neste caso, Portugal.
Vamos passar por cima dos episódios rocambolescos que rodearam as demissões de Vitor Gaspar e de Paulo Portas e a tomada de posse, como ministra das finanças, de Maria Luís Albuquerque. Vamos fazer mais um exercício: libertar-nos de comentários e de análises intangíveis. Pois bem, olhando de frente a situação temos três diagnósticos importantes:
Vamos passar por cima dos episódios rocambolescos que rodearam as demissões de Vitor Gaspar e de Paulo Portas e a tomada de posse, como ministra das finanças, de Maria Luís Albuquerque. Vamos fazer mais um exercício: libertar-nos de comentários e de análises intangíveis. Pois bem, olhando de frente a situação temos três diagnósticos importantes:
- Portugal perdeu a sua independência política e económica a favor dos mercados financeiros. A intermediação deste processo é conduzida pela troica, pelo Eurogrupo e pela Alemanha;
- No quadro da zona euro, Portugal empobrecerá de forma inelutável até a um nível que não é identificável, e fora da zona euro o país enfrenta uma situação de incerteza e risco muito elevados;
- Portugal não tem um desígnio nacional que unifique de forma consistente a forma como o povo constrói o presente e o futuro.
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