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segunda-feira, 24 de junho de 2013

O Inteligente

O país tem muitas pessoas inteligentes. Mas nenhuma tão inteligente como o Inteligente. Este consegue caminhar entre as malhas dos factos mantendo o direito à oratória.
O Inteligente tem a capacidade de reinterpretar os acontecimentos, ressurgindo do outro lado da História, incólume. Durante o trajeto reconfigurou a crítica da razão de modo a que ficasse indecifrável.
Agora que foi admitido de novo na História, escolheu definitivamente o lado óbvio da coisas, aquele que é inerentemente menos complexo e que, julga, trazer-lhe-á a eternidade.

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