A licenciatura em Ciências Políticas e Relações Internacionais obtida por Miguel Relvas na Universidade Lusófona de Tecnologias e Humanidades suscitava dúvidas na opinião pública desde há aproximadamente 1 ano. Entretanto, decorria um inquérito promovido pela inspecção do Ministério da Educação. As conclusões do inquérito incluem a proposta de declaração de nulidade da licenciatura e o processo foi enviado para o Tribunal Administrativo. O ministro foi forçado a demitir-se.
Miguel Relvas conduziu de forma incompetente o dossiê da RTP, manteve relações promíscuas com os serviços secretos, não conseguiu efectuar a reestruturação das autarquias locais, falhou no "Impulso Jovem". Pelo meio de tudo isto, terá ter levado a cabo um trabalho de ligação entre o partido social democrata e o governo ou entre os ministros do próprio governo. Porque num governo sem coesão política e sem um líder inspirador foi o "estilo telemóvel" de Miguel Relvas que manteve o rumo.
Afinal Miguel Relvas sai porque convenceu uma universidade privada a fazer-lhe um favor: atribuir-lhe uma licenciatura. É uma razão, sim. Mas é uma razão incomensuravelmente menos relevante do que todas as outras pelas quais se deveria ter demitido ou ser demitido.
Devo ainda confessar que a demissão de Miguel Relvas me deixa muito preocupado. Preocupado, porque a partir de agora teremos o "estilo telemóvel" e as suas consequências políticas sem um mínimo de escrutínio público. É uma situação mais perigosa do que se possa imaginar.
Miguel Relvas conduziu de forma incompetente o dossiê da RTP, manteve relações promíscuas com os serviços secretos, não conseguiu efectuar a reestruturação das autarquias locais, falhou no "Impulso Jovem". Pelo meio de tudo isto, terá ter levado a cabo um trabalho de ligação entre o partido social democrata e o governo ou entre os ministros do próprio governo. Porque num governo sem coesão política e sem um líder inspirador foi o "estilo telemóvel" de Miguel Relvas que manteve o rumo.
Afinal Miguel Relvas sai porque convenceu uma universidade privada a fazer-lhe um favor: atribuir-lhe uma licenciatura. É uma razão, sim. Mas é uma razão incomensuravelmente menos relevante do que todas as outras pelas quais se deveria ter demitido ou ser demitido.
Devo ainda confessar que a demissão de Miguel Relvas me deixa muito preocupado. Preocupado, porque a partir de agora teremos o "estilo telemóvel" e as suas consequências políticas sem um mínimo de escrutínio público. É uma situação mais perigosa do que se possa imaginar.
Sem comentários:
Enviar um comentário