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sábado, 2 de março de 2013

As matas e as obras (da construção civil) de portugal

No dia 2 de Março, mais uma vez, e antes de muitas outras vezes, portugal visitou as suas ruas. Uma canção que ficou na memória voltou a ser cantada. Poucas palavras de ordem. Menos ruído. Pouca organização. Espontaneidade. Ausência de bandeiras partidárias. Enquadramento deficitário. Muita vontade. Uma alma livre. 

Nas matas de Portugal existe trabalho para muita gente. Contem com as matas de Portugal. Trabalhando nas matas de Portugal esta gente será capaz de edificar um futuro e recolher o pão necessário à sobrevivência dos seus. 

E depois, tivemos muita sorte: as matas de Portugal foram pensadas por Keynes. Foi a pensar nelas que Keynes pensou  no keynesianismo. A criação de riqueza em Portugal depende, como se entenderá de forma simples, de empregar as pessoas a tratar das matas e, caso ainda existam, nas diversas ocupações das  obras de construção civil. Felizmente que Portugal tem matas. Olha se não tivesse?! Foi mesmo uma sorte do destino.

Portanto, hoje, dia 2 de Março fiquei feliz por Portugal. É preciso contudo, menos ingenuidade. Maior consistência, maior organização. Propostas concretas. Voltar uma e outra vez ao pensamento e à acção determinadas.

E estou também muito feliz porque todos, todos mesmo, iremos trabalhar nas matas de Portugal. Ou nas obras. Embora prefira as matas. É um trabalho com menor pegada ecológica.


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