O partido social democrata elegeu para presidente do conselho nacional, Miguel Relvas. Esta indelével figura da política portuguesa da última década regressou mesmo ao turbilhão político-mediático diário? Sinceramente, penso que não. É útil o lugar que irá ocupar para o desempenho do partido a que pertence, designadamente para a preparação das eleições europeias de maio? Verdadeiramente, penso que não.
Então, se o partido não beneficia da sua presença e o país todo se arrepia, no mínimo, com a circunstância do seu reaparecimento mediático, o que faz Miguel Relvas à frente daquele orgão de direcção?
A resposta é mais simples do que parece: Miguel Relvas voltou porque estamos em Portugal. O compadrio e o jogo de influências, no fundo a carreira profissional de Miguel Relvas, joga-se fundamentalmente dentro dos partidos. Além do mais, Miguel Relvas pressente que o psd terá um futuro mais risonho do que se antevia e será absolutamente necessário estar no olho do poder. O magistério de influências que cultiva tem no conselho nacional uma fonte inesgotável de realizações incomensuráveis.
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