Os habitantes deste país deviam dinheiro a uma parte do mundo desenvolvido. A uma parte pequena do mundo desenvolvido reconheça-se, porque o país era pequeno e não precisava de muito dinheiro. Algumas pessoas não tinham nada para fazer, outras não tinham nada para comer, e outros insistiam em não ter futuro.
O Estado partilhava todas as angústias dos habitantes deste país que deviam dinheiro a uma parte do mundo desenvolvido. Acompanhava-os, acarinhava-os, orientava as suas motivações, providenciava orientações gerais e específicas.
Por exemplo, estimulava o lazer facilitando o desemprego. Limitava o consumo excessivo de calorias, reduzindo o rendimento disponível. E promovia a saúde pública diminuindo a concentração de faneras e ácaros dos cães e dos gatos nos apartamentos.
Assim, para promover de forma activa as atitudes saudáveis, o Estado procurou criar um corpo legislativo para regular a austeridade que atinge os habitantes do país. Neste contexto, a limitação do número de cães e gatos por apartamento é uma medida da mais elementar decência legislativa.
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