Chegados ao ano de 2013 e ao fim da 7.ª avaliação conduzida pela troika ao programa de ajustamento iniciado em 2011 resulta claro que Portugal está sem trajectória estratégica. Na verdade, somos um protectorado e, consequentemente, não precisamos de sentir essa ansiedade que preocupa as nações independentes.
Se em algum momento nos passar pela cabeça criar uma trajectória estratégica de nação, esta terá de ser fundada num processo exaustivo de apuramento dos acontecimentos que decorreram entre a apresentação da candidatura de Portugal à Comunidade Económica Europeia (28 de Março de 1977) e os dias de hoje, passando pelo momento de adesão à União Europeia (1 de Janeiro de 1986) e pela entrada na União Económica e Monetária (zona euro; 1 de Janeiro de 1999).
Como povo precisamos saber o que correu mal, as decisões que se revelaram erradas, os momentos em que vagueamos sem progredir ou esgarramos o rumo. Carecemos de encontrar os pontos históricos em que a sociedade portuguesa falhou. E também quem falhou: os governantes, os políticos, as corporações, os grupos económicos e financeiros, os partidos, as lideranças superiores e intermédias, os sindicatos, os juízes e os advogados, a academia, os professores, os alunos, a administração central e a local, os autarcas, os presidentes e os vice-presidentes, os deputados, os ministros e os secretários de estado.
Todos aqueles que conduziram o país e que o trouxeram até aqui; a esta perspectiva de decadência assistida de longa duração.
Como povo precisamos saber o que correu mal, as decisões que se revelaram erradas, os momentos em que vagueamos sem progredir ou esgarramos o rumo. Carecemos de encontrar os pontos históricos em que a sociedade portuguesa falhou. E também quem falhou: os governantes, os políticos, as corporações, os grupos económicos e financeiros, os partidos, as lideranças superiores e intermédias, os sindicatos, os juízes e os advogados, a academia, os professores, os alunos, a administração central e a local, os autarcas, os presidentes e os vice-presidentes, os deputados, os ministros e os secretários de estado.
Todos aqueles que conduziram o país e que o trouxeram até aqui; a esta perspectiva de decadência assistida de longa duração.
Sem comentários:
Enviar um comentário