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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Os piegas em "Os Maias"

O Eça conhecia bem as virtudes e os defeitos do povo português. Ridicularizou-nos muito. Foi ácido e foi base. Nunca tamponou a sua agressividade. 

"Os Maias" têm Tomás de Alencar, o romântico. A incorporação física e emocional do poeta antiquado e piegas. O que vale é que o Ega e o Carlos da Maia não são poetas, nem românticos.

Os políticos que nos governam também gostam de "Os Maias". Gostam do Carlos da Maia e do Ega. Já o Afonso da Maia não está imunizado para a pieguice. Há ali um resvalar contido, denunciável por um olhar um pouco mais atento.

O Dâmaso Salcede, esse, não deixa de ser piegas. É um piegas cobardolas. A taxonomia dos piegas é vasta e muitas vezes, incongruente.

Felizmente, que a sua conceptualização está sempre a ser actualizada através das palavras garbosas dos mais distintos expoentes dedicados à coisa pública. 








 

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