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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Reencontros IV

Um poeta quer dizer coisas bonitas e eternas. Raramente o faz. "Os cavalos à solta" ficaram aqui sobre a minha pele e sempre que descama permanecem no epitélio aqueles versos do final da terra. "Laranja amarga e doce" é uma paixão que não acontece apenas é imaginada. E quanto mais certeza temos de que fomos feitos para a paixão eterna e irreconciliável, mais esta no foge à frente das palavras e dos actos. E é sempre de tarde que o beijo surge. Tardiamente, como todas as coisas com nexo. A revolução foi sempre uma tarde de beijos, que nunca foi preenchida. E chamar pelo meu amor nunca foi nem será um decreto ou uma vénia.


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