Sondagens

As sondagens eleitorais tiveram início, aparentemente, com as eleições presidenciais norte-americanas de 1824. Estas sondagens foram realizadas em contexto jornalístico (straw polls). O primeiro desastre das sondagens ocorreu em 1936 nas eleições para a presidência norte-americana (Alf Landon versus Franklin Roosevelt) e levou ao encerramento do jornal que a publicou, o Literary Digest. A vitória de Roosevelt prevista pelo Instituto Gallup veio trazer à seleção da amostra inquirida uma importância fundamental. De fato, os erros de amostragem e inquérito revelaram-se uma das causas principais do insucesso de algumas previsões.

A 15 de Maio o barómetro Eurosondagem para o Expresso e a SIC Notícias mostrou que a coligação PSD+CDS, que anunciou a constituição de uma aliança para concorrer às eleições, caiu nas intenções e voto (33,6%, menos 1,1% face ao último barómetro). O PS, depois de conhecido o documento sobre o cenário macroeconómico, regista uma subida nas intenções de voto (38,1%). A coligação e o PS estão agora afastados por 4,5%. A CDU ganha 0,1 pontos percentuais, passando para 10,3%. O Bloco de Esquerda sobe 0,5% para os 4,80%. O PDR de Marinho e Pinto baixa 0,3% para 2,5%; o Livre/Tempo de Avançar garante 1,8% das intenções de voto.

Passados os anos da troica, numa sociedade com um desemprego elevado e um governo boçal, o PS continua empatado com a coligação, no que diz respeito às intenções de voto. Os próximos meses serão decisivos.