O
25 de Abril de 2015 foi um dia triste. A chuva entristeceu o dia. Tem quarenta
e um anos esta Revolução. As revoluções são sempre modificações radicais das ideias
e dos sonhos das pessoas aplicadas através de ações vulgares. E por isso, no
fim, tudo fica na mesma. Talvez não fique tudo na mesma. Mudam sempre algumas coisas.
No
25 de Abril de 1974 ficámos com a democracia. Abrimos mão do império colonial, já
amputado do Brasil e da Índia. Incluímo-nos, de novo, na história. Escrevemos
uma constituição distributiva e progressista, pelas garantias individuais e
sociais consagradas e modeladas pelos espíritos mais generosos.
E
desde então convergimos para a europa. Absorvemos trejeitos, normas e leis. Era
o objetivo do movimento das forças armadas (MFA), que Portugal reentrasse no
mundo utilizando as regras do direito internacional.
A
convergência europeia que lobrigava a globalização com algumas décadas de
antecedência, empurrou-nos para a euro e para a crise anunciada.
Mas
o 25 de Abril foi responsável por esta evolução histórica? Não. O 25 de Abril
abriu a possibilidade dos portugueses decidirem a sua história.
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