O estado da nação é um debate que temos de ter entre nós, os portugueses.
Foram hoje inauguradas três estações de metro na cidade de Lisboa (Moscavide, Encarnação e Aeroporto). Foi uma boa notícia, para os lisboetas e para o país. Será que não é possível regozijarmo-nos com o acontecimento?
Só beneficiou Lisboa. Sim, e depois? A capital de um país também merece que cuidem dela.
É uma obra pública, que não produziu bens transacionáveis para exportar e ainda contribuiu para aumentar as importações? Tudo verdade, mas diminuirá o consumo de combustíveis derivados do petróleo e, portanto, as importações. Além disso, contribuirá também para a diminuição das emissões de gases com efeito de estufa.
Ocorreu uma derrapagem orçamental na execução do projecto? Provavelmente. Mas esta é uma realidade portuguesa. Até a execução do orçamento de estado do ano corrente, concebida por um governo que apregoa o rigor das contas públicas, está a ficar bem longe do prognosticado.
É uma boa notícia para os lisboetas da zona oriental, para os turistas, não tanto para os taxistas.
É proibido brincar ao primeiro mundo quando temos a soberania limitada?