Teatro Camões, frente a frente com o Tejo modificado. E depois a música de Piotr Ilitch Tchaikovsky para a adaptação da Bela Adormecida a bailado. A Rita estava ansiosa com o teste de física, a Margarida um pouco mais tranquila.
Tchaikovsky faz sempre algum radical às estórias fantastáticas. Liberta-as da versão fundadora e atira-as para a história. É a sua música e a sua emoção.
Tchaikovsky faz sempre algum radical às estórias fantastáticas. Liberta-as da versão fundadora e atira-as para a história. É a sua música e a sua emoção.
Decorreram 112 anos desde a sua estreia, em São Petersburgo. A coreografia de agora baseou-se na de então (Marius Petipa), dizem que adaptada (ou adendada) por Ted Brandsen.
O frente a frente com o Tejo afasta entre si os limites desta obra para os colocar bem longe do nosso ambiente cultural, de então e de agora.
Para quem mais aprecia a música, seria desonesto não referir a proeminência técnica dos bailarinos da Companhia Nacional de Bailado.
Marius Petipa, um bailarino e coreógrafo de origem francesa contribuiu para o brilhantimo do ballet russo da segunda metade do século XIX. Ontem, acrescentou-se à música de Tchaikovsky. Os dois voaram na geografia e nos séculos para surgirem interpretados por um grupo de bailarinos e músicos portugueses dispostos a entregarem-se ao seu público.
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