A observação do comportamento dos políticos nos dias que correm revela muitas singularidades. Não é mais do mesmo, como se costuma dizer.
A sociedade portuguesa está em mudança. Sempre esteve, dir-se-á. É verdade, mas agora a aceleração é variável. Esta tendência invade o discurso da política e dos políticos, subtilmente. Ou não tanto.
Por favor, emigrem. Isto é, aliviem as nossas taxas de desemprego. A economia na base da ideia. A infraestrutura. Depois, claro, é necessário uma ideologia mais sofisticada. A superestrutura esclarece que não é uma emigração vulgar. Trata-se de "dar novos mundos aos mundos". Regressamos aos Descobrimentos.
Mas não temos o desiderato do império, a ambição da conquista das terras e dos povos, a liturgia da expansão do conhecimento. Nem tão pouco temos a missão de propagar a espiritualidade cristã.Trata-se de antecipar a contestação social, confessar a limitação das opções políticas e ideológicas.
Enfim, o poder político quer desembaraçar-se activamente do seus sentimentos de culpabilidade. E tem razão. Seria de mau gosto não esclarecer os portugueses sobre as dificuldades que foram planeadas para acontecer. E depois, quem tem culpa de existirem professores a mais para uma população envelhecida e um tesouro exaurido.
Estamos a viver com a política da verdade. Não devemos mentir aos concidadãos. Por favor emigrem e levem os vossos sonhos para outras paragens. Aqui vivemos com a realidade. Todos os políticos querem explicar-nos a realidade. Os professores devem ser ousados, corajosos, mas fora daqui. Emigrantes ousados e corajosos. Como sempre fomos, nós, os portugueses. A realidade.
A sociedade portuguesa está em mudança. Sempre esteve, dir-se-á. É verdade, mas agora a aceleração é variável. Esta tendência invade o discurso da política e dos políticos, subtilmente. Ou não tanto.
Por favor, emigrem. Isto é, aliviem as nossas taxas de desemprego. A economia na base da ideia. A infraestrutura. Depois, claro, é necessário uma ideologia mais sofisticada. A superestrutura esclarece que não é uma emigração vulgar. Trata-se de "dar novos mundos aos mundos". Regressamos aos Descobrimentos.
Mas não temos o desiderato do império, a ambição da conquista das terras e dos povos, a liturgia da expansão do conhecimento. Nem tão pouco temos a missão de propagar a espiritualidade cristã.Trata-se de antecipar a contestação social, confessar a limitação das opções políticas e ideológicas.
Enfim, o poder político quer desembaraçar-se activamente do seus sentimentos de culpabilidade. E tem razão. Seria de mau gosto não esclarecer os portugueses sobre as dificuldades que foram planeadas para acontecer. E depois, quem tem culpa de existirem professores a mais para uma população envelhecida e um tesouro exaurido.
Estamos a viver com a política da verdade. Não devemos mentir aos concidadãos. Por favor emigrem e levem os vossos sonhos para outras paragens. Aqui vivemos com a realidade. Todos os políticos querem explicar-nos a realidade. Os professores devem ser ousados, corajosos, mas fora daqui. Emigrantes ousados e corajosos. Como sempre fomos, nós, os portugueses. A realidade.
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