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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Reencontros

O Fanhais esteve a cantar na televisão. Dia 25 de Abril. Leu uns excertos de uma mensagem do Zeca Afonso para os amigos. Escrita em 1984. Falava da luta contra a anestesia que o poder espalha para perpetuar o sistema político e económico. A verdade é sempre paradoxal. E o paradoxo continua a ser revolucionário. Como sempre foi durante a história da humanidade.
O Novo Cancioneiro dito agora por Maria Barroso soa distante e nostálgico. Por onde passa agora o espírito da mudança, a estética da justiça? A liberdade?
Maria Bastos canta Manuel da Fonseca e Adriano. O s poetas e o músicos, que o tempo leva e traz sem cessar. Aquele rio Tejo não é este rio que do estuário se avista.
José Fanha diz que "... é português aqui em terra e fome calhado...". E diz poesia como ninguém disse ou dirá. Afinal existe o "lado da ternura", o mês de Abril e a "festa inacabada".
As vozes estão desafinadas. Roucas. Vive a memória dos ecos límpidos de outrora.


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