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quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Reflexão I

Na maior parte dos actos da vida dependemos de uma estrutura de regras sociais determinadas por contextos culturais e históricos complexos. Marx acrescentaria a importância da infra-estrutura económica na determinação de todos os comportamentos humanos.
A mais limitante de todas as regras sociais é a imposição de que nos consideremos livres. Dito de outro modo: somos donos das nossas decisões apesar de termos de corresponder a padrões e normas estabelecidas. Tudo isto é de uma subtileza imaginativa.
As ideologias sempre analisaram as regras sociais através de uma de três perspectivas: 1)a perspectiva transformista, baseada na edificação de um processo revolucionário; 2) a perspectiva académica, baseada na análise científica dos factos e 3) a perspectiva construtivista, que procura modular as regras sociais de acordo com os dados obtidos pela aplicação do método científico, promovendo a optimização racional das abordagens.
Individualmente, todos os nossos comportamentos e atitudes são precocemente condicionados. Deseja a sociedade, a família e a escola (pelo menos) que o processo de socialização decorra com sucesso.
Contudo, o processo de socialização não deve ser um conjunto de actos aquisitivos e subordinativos. Pretendemos construir uma sociedade de indivíduos e grupos capazes de actividade criativa.