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segunda-feira, 7 de março de 2005

Teorias

Temos um governo. Temos ministros que são militantes e ministros que não são militantes, ou sequer simpatizantes, do Partido Socialista. Temos um ministro que foi presidente do CDS. Nos Negócios Estrangeiros, o Prof. Freitas do Amaral (FA). Comentários:

1. Nestas coisas do posicionamento das pessoas em relação à dicotomia direita/esquerda, é difícil perceber quem se move: a política ou as pessoas. Teoria da relatividade restricta.

2. A maior parte das pessoas evoluem ao longo da vida, migrando mais ou menos em relação ao seu ponto de partida. Todos nós. Da direita para a esquerda e da esquerda para a direita. Os comportamentos dos políticos, como os dos cidadãos, reproduzem um conjunto complexo de relações sociais. Teoria dialéctica da história.

3. O oportunismo não define quem muda porque muda. E quem não muda não deixa de ser definido como oportunista. Teoria perspectivista do oportunismo.

4. Churchill: felizmente que nunca mudou de partido político, porque senão os jovens políticos da direita portuguesa iriam solicitar a sua eliminação dos manuais de história contemporânea. Só de pensar no número de biografias que teríamos de devolver a Inglaterra. Valeu-nos o bom senso de Churchill para evitar tal corropio.

5. Sensatez e sensibilidade: o político da direita (que se calhar era centrista) recentrou as ideias e critica a política externa americana (se calhar é centrista, como todo o governo). Outra vez, a teoria da relatividade.

6. Vamos lá a ver a prática governativa de FA. Teoria das evidências.

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