A pré-campanha e a campanha eleitorais têm revelado que a malha social e cultural que sustenta a sociedade portuguesa tem muitas fragilidades. Nenhum dos candidatos recorre à imaginação para resolver os problemas do país. Preferem os discursos opacos ou povoados de interpelações pessoais e insolências diversas.
Os segundos sentidos substituiram definitivamente os conceitos e as propostas de acção. Ninguém sabe onde fica o futuro. os políticos estão dependentes do imediato, como um toxicodependente da sua dose diária.
3 comentários:
Devemos esperar alguma coisa de positivo da solução governativa que irá sair das próximas eleições? Ou devemos adoptar a estratégia de fazermos a nossa vidinha, cada qual com a sua, esperando que a equação final tenha algum sentido?
A nossa vida tem de continuar... temos é de penalizar os que pensam que conseguem seguir a sua (deles) vidinha sem realmente se preocuparem em resolver, ou encontrar as soluções, para resolver problemas há muito diagnosticados. Em nome de que interesses?
Ouço a entrevista da jornalista Constança Cunha e Sá a Jerónimo de Sousa: a história é sibilina. A cassete é agora de quem faz as perguntas.
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